Todos os estudos realizados até hoje evidenciam que o alumínio a que estamos expostos diariamente não causa nenhum efeito nocivo à saúde humana. O nosso organismo tem eficientes barreiras no trato gastrointestinal, nos pulmões e na pele, além da barreira hematoencefálica, que praticamente impedem a absorção do metal.
O alumínio é o terceiro elemento mais abundante da natureza, depois do oxigênio e do silício, e representa 8% da crosta terrestre. Assim, esse metal está presente em nossas vidas de diversas formas, sejam naturais ou manufaturadas, pois estamos expostos ao alumínio do solo, da água, do ar, nos alimentos e em alguns remédios prescritos para o tratamento de úlceras gástricas.
O alumínio é utilizado inclusive na prevenção de doenças, contribuindo decisivamente no aumento da provisão de água potável: o sulfato de alumínio é usado como floculante nas estações de tratamento de água, onde age aglutinando pequenas partículas indesejáveis, além de organismos e bactérias prejudiciais à saúde, o que facilita a sua eliminação.
E não é apenas no ambiente externo que o alumínio nos é familiar. Sua ocorrência em todos os órgãos, tecidos e fluídos do corpo humano demonstra que convivemos com o alumínio desde o nascimento.
A Organização Mundial de Saúde - OMS recomenda em seu Manual de Potabilidade uma taxa de 200 microgramas por litro de água, unicamente em função do efeito visual de turbidez provocado pelo uso de sulfato de alumínio nos reservatórios para tratamento de água.